Duas borboletas azuis, grandes e reluzentes, movidas pelas energias da juventude, voejavam acrobaticamente em todas as direções. Envolvidas no prelúdio pré-nupcial, alheias ao mundo, seguiam os instintos juvenis, sem rota, sem lógica e sem termo.
As árvores, passivamente, aceitavam que as duas pousassem sobre elas e depositassem ovos que, em breve, serão lagartas em desenvolvimento no interior da casca, onde devorarão o felogênio, ganhando forças para furar o tronco e matar as plantas.
Lembrei das borboletas humanas que voam ao meu redor...
Talvez, também eu seja suporte para outras vidas...
Curtir isso:
Curtir Carregando...
Relacionado
Uma análise pertinente. Algumas conhecidas, outras não.