Triste é a morte de um sonho... quando foi sonhado a vida inteira. Todas as coisas planejadas deixam de ter sentido e fica-se sem saber se vale a pena sonhar ou viver um sonho ou concretizar um sonho, fazer ou sonhar, sonhar ou fazer, sonhar e fazer... Construímos uma casa e a alugamos para a senhora Solidão, viúva de um sonho... E ela anda sem rumo e sem luz pela salas e pelas escadas, certa que não tem o direito de sonhar um novo sonho, porque poderá fazer outros viúvos. Talvez, devêssemos ter sonhos individuais, solitários... Não sonhar com os outros, pelos outros, para os outros. Ouvi dizer que “a gente nasce só e morre só”. Aprendi mais: a gente vive só... Umas vezes, só de sonhos... outras, só vive.