MENOS AMIGOS, MAIS AMIZADE Publicado em 26 de maio de 2020 por Mario Tessari A certeza de que a vida é curta aumenta com a idade. Até os quatro anos, nem sabemos que pensamos. Até a adolescência, carecemos de consciência moral. As primeiras décadas transcorrem sem economia de tempo, pois parece que seremos eternos. No entanto, a meia-idade vem nos avisar de que a manhã já se foi e que a tarde se esvai: o vigor físico cede lugar à debilidade. Tomamos consciência de que o aclive chegou ao fim e que a ‘melhor idade’ escorre cachoeira a baixo. Se na juventude esbanjamos energia e corremos atrás de aventuras, na maturidade, passamos a escolher com cuidado os encontros e as companhias. E, à medida que a vida avança, os calendários encolhem, indicando a necessidade de escolhas cada vez mais criteriosas. Quando nos resta a velhice, passamos a ser avarentos dos nossos últimos tempos. Já não perdemos tempo com ilusões; estamos mais preparados para lidar com as mentiras e com propagandas enganosas. Preferimos refeições leves e roupas confortáveis, independemos da moda e da mídia. Na velhice, mantemos menos amigos e contamos com melhor amizade. Compartilhe isso:TwitterFacebookCurtir isso:Curtir Carregando... Relacionado
A sabedoria adquirida com o passar dos anos nós ensina que o critério da seleção é apropriado usar na qualidade das relações. Responder
Na velhice é que aprendemos a respeitar os velhos . DITADO POPULAR e divulgado pelo ECO…
A sabedoria adquirida com o passar dos anos nós ensina que o critério da seleção é apropriado usar na qualidade das relações.