MENOS AMIGOS, MAIS AMIZADE

A certeza de que a vida é curta
aumenta com a idade.

Até os quatro anos,
nem sabemos que pensamos.
Até a adolescência,
carecemos de consciência moral.

As primeiras décadas
transcorrem sem economia de tempo,
pois, parece que seremos eternos.
No entanto, a meia-idade vem
nos avisar de que a manhã já se foi
e que a tarde se esvai:
o vigor físico cede lugar à debilidade.

Tomamos consciência de que
o aclive chegou ao fim e que a
‘melhor idade’ escorre cachoeira a baixo.
Se na juventude esbanjamos energia
e corremos atrás de aventuras,
na maturidade, passamos a escolher
com cuidado os encontros e as companhias.

2 comentários sobre “MENOS AMIGOS, MAIS AMIZADE

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