Podemos conceituar ‘prostituição’
como ‘compra (e venda) de prazer’.
Pessoas que têm dinheiro pagam
pelo prazer que sentem
(ou poderiam ter sentido)
com pessoas, animais e/ou objetos.
Pelo senso comum e pelos dicionaristas,
seria uma atividade feminina
degradante e condenável...
por aqueles que não precisam se prostituir,
pelos que têm prazer de graça
e pelos que têm a graça de sentir prazer
com coisas normais, simples e gratuitas.
Então, podemos, também, considerar
que receber e pagar por outros prazeres
seja, também, uma forma de prostituição.
Pagar ao Papai Noel
para dar prazer a uma criança,
por exemplo, pode ser
prostituição ‘socialmente aceita’,
louvável e religiosa, até.
Gastar dinheiro com banquetes
para dar prazer aos que,
naturalmente, não sentem
alegria na nossa companhia,
poderia ser ‘prostituição afetiva’?
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Usa-se o termo “prostituição” também no sentido de executar um trabalho que não honra os princípios dessa atividade, seja no aspecto ético, seja no aspecto de haver um propósito além do simples executar de tal trabalho. Pode soar como uma acusação, mas talvez não sejam muitos os que têm a chance de trabalhar com algo que não fira seus princípios éticos ou apresente um propósito claro e relevante.