O homem ouviu o canto do pássaro;
tentou imitar, assobiou, gragolejou, ...
mas, nem semelhança conseguiu.
Como pode um animal miúdo
afrontar o ser mais perfeito?
Na ordem natural, pensou o homem,
sou mais e maior que o pássaro;
logo, devo cantar melhor que ele.
Inventou melodias e cantou, cantou...
sem superar a voz mágica da ave.
O homem, com a vaidade ferida,
prendeu, então, o pássaro na gaiola
para que cantasse só para o dono.
Cego de orgulho, não vê que
é ele que está preso ao pássaro.
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Parabéns pelo texto, amigo Mário!
Prof. Lucas Visentini