O homem ouviu o canto do pássaro; tentou imitar, assobiou, gragolejou, ... mas, nem semelhança conseguiu. Como pode um animal miúdo afrontar o ser mais perfeito? Na ordem natural, pensou o homem, sou mais e maior que o pássaro; logo, devo cantar melhor que ele. Inventou melodias e cantou, cantou... sem superar a voz mágica da ave. O homem, com a vaidade ferida, prendeu, então, o pássaro na gaiola para que cantasse só para o dono. Cego de orgulho, não vê que é ele que está preso ao pássaro.
Parabéns pelo texto, amigo Mário!
Prof. Lucas Visentini