CICLO VITAL

A vida humana inicia em um minúsculo zigoto,

microscópico grão de vida que lutará pela sobrevivência.

 

O embrião desenvolve, cresce e

chega à idade adulta para competir.

Aos poucos, perde a vitalidade

e, finalmente, a vida.

 

Da proteção no útero,

o bebê sai para a luz e para o vento,

abrigado ainda pela família, talvez.

Na infância, expande a rede de relações;

na adolescência, participa dos jogos sociais

e se prepara para exercer uma profissão,

pela qual busca conquistar espaços na fase adulta;

se expõe a experiências, constrói autossuficiência

e pode alcançar a autonomia.

 

Ao considerar suficientes os espaços conquistados,

procura manter o domínio e seleciona ideias e amigos,

delimitando espaços ao alcance da mão.

Abre a mente para colher informações,

testa os limites e, na plenitude das conquistas,

começa a podar as ilusões que pesarem desconfortos.

Inicia o processo de enxugamento,

eliminando gradativamente os supérfluos.

 

A simplicidade, a humildade e o equilíbrio

podem contribuir para a saúde física e mental.

Alimentação inadequada, trabalho extenuante,

batalhas inglórias, exageros e intempéries

podem acelerar o desgaste natural.

 

Na velhice, evita aventuras, ressignifica experiências,

reduz o círculo de amizades e valoriza a privacidade.

Para morrer, necessitará apenas de si mesmo.

 

Cada um tem seu tempo de vida útil.

Alguns esperam enfermos pelo descanso eterno.

Construído em parceria com Gilvan Tessari.

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