“Aproveitou para falar de Ana Terra, a personagem de um livro, que reclamava eternamente que o destino das mulheres era esperar, esperar, esperar. Esperavam o príncipe encantado, esperavam os filhos nascerem e esperavam o marido que estava nas revoluções ou nos bolichos bebendo com os amigos. Depois, pelos mesmos motivos, esperavam pelos filhos que tinham virado homens. Como a guerra sangrava os heróis, os homens acabavam morrendo cedo e as viúvas passavam o resto de suas vidas esperando a morte.” Pág. 486